quarta-feira, 21 de dezembro de 2011


Quantas vezes já me senti mal por não conseguir ser uma idiota, não conseguir entrar naquela epidemia de burrice e ser conduzida por extintos primários. Algumas vezes eu consigo sim, e isso não deveria ser motivo para orgulho. Se você for consciente demais em algum momento alguém vai olhar estranho, se você não for também, afinal a pessoa pode só ser estranha e estar te olhando, logo um olhar estranho ... devaneei ... mas voltando a burrice epidêmica, você já viu algum amigo seu que não usa nenhum tipo de droga sendo criticado? Ou você mesmo. É difícil pra eu dizer se o fato de se abster de drogas, totalmente, é errado ou não. As vezes só utilizando algumas sensações químicas abrimos algumas janelas da mente, o que pode ser demasiado perigoso, é brincar de roleta russa, você não sabe se pode vir uma esquizofrenia, uma depressão, um vicio, é realmente abrir uma janela que você não conhece, mas ao mesmo tempo a vida é tão curta, tão efêmera, quantas vezes essa terra já girou e quantas vezes vai girar, em que você não esteve e não estará presente. Isso pra mim explica muito a falta de consciência da humanidade, como vamos ficar pensando em gerações futuras se a nossa existência e tão curta e se depois disso não sabemos se há mais, e se há, não é pra gente saber, eu penso.
Muito bem, eu estava falando sobre como eu me sinto mal por não ser uma menina que consegui sair por ai se agarrando com qualquer um, enfiando a língua na boca de qualquer babaca, mesmo não gostando da pessoa, vou me abster de sexo e masturbação por um tempo pra ver se entendo, ou não.

É assim que se faz um post com um começo ruim, o meio estranho, e o final ruim e estranho ... fora que a imagem não faz sentido algum ... é só um casal que eu acho muito fofo ^^

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Poema Não

Por que tentar crônicas e não poemas???

R:

Sufocando

O lugar que me sufoca é o meio
Porque aqui não tenho tudo, nem nada
No meio do sorriso dos loucos
E do choro com saúde mental
Dos aleijados lutadores
E dos andantes desistentes
Do estar mau sem
E ainda sim melhor do que com

Do colorido do cérebro
E do cinza da mente
Dos achados da memória
E dos perdidos da consciência
Estar no meio do mundo
Mas não estar em equilíbrio com ele
Estou no mundo porque estou no meio

No meio das paredes
Que me apertam
Que contraem meu diafragma
Que me deixam ereta, em pé, e sufocando

E quando o ar falta
E quando eu sinto o equilíbrio em minhas células
Desejo o meio, inevitavelmente
Até que o equilíbrio seja inevitável

quinta-feira, 24 de março de 2011

Sono




Você já olhou pra trás, pra alguma memória, e lembrou-se do que você sentia, pensava e fazia, e simplesmente parece que aquela pessoa é outra, mesmo você sendo um reflexo de tudo que você fez? Não? Eu espero não ir pra um sanatório.

Engraçado isso, é como se de tempos em tempos a morte bateu na minha porta e eu nem notei. Claro seria muito mais simples pensar que a gente simplesmente muda, mas algumas vezes não parece só isso. É como aquele sentimento quando a lua nasce grande e amarela e você sente como se pudesse tocá-la, e se você estender a mão vai se sentir igual a Joela “a lua me traiu” e quanto mais o tempo passa mais distante ela fica até parecer uma estampa, distante e fria.

Lembro que quando eu era criança eu sentia medo de dormir e simplesmente não acordar mais, infelizmente eu não tenho uma fé muito fervorosa em qualquer coisa, então eu sempre me perguntei se há algo mesmo depois disso, ou simplesmente o nada, e como eu era uma criança que achava que tudo ia acontecer comigo já viu, enfim, hoje quando eu durmo noto que há um adeus. Aqueles dias que muitas coisas acontecem, sentimentos se misturam, e antes de dormir eu penso “será que amanhã isso ainda vai existir, ou será que vai ficar tudo muito distante”.

E penso que o ontem podia ser o sempre, o inimaginável, uma baita hipocrisia, porque o problema não é manter a situação, e a mente que voa, insaciável , por mais que se tente manter na linha, na segurança, no controle.




Eu queria ter escrito algo melhor, mais legal, menos pessoal, mas não fluiu ... sorry
Bjus pra você xD

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Fútil

Pensei em falar sobre futilidade, a palavra pra mim remete uma coisa sem importância, algo que não leva a grandes feitos, ou a lugar algum, que não acrescenta e estranho porque no Word o sinônimo de fútil é frívolo, eu achava que não, ou será que sim. Pesquisando descobri que dava mais profundidade para a palavra “fútil” do que ela realmente tem.

Olhem que engraçado, eu não consigo explicar exatamente o que eu entendo por fútil, então ia comentar como na verdade nada é fútil, já que tudo é. Quando vimos alguém que se preocupa extremamente com a aparência física, logo se ouve que essa pessoa é fútil, ou alguém que se preocupa muito com status, dinheiro, ou ainda aquelas revistinhas de fofoca de famoso, que contam o que vai acontecer na novela, ou alguém que coleciona alguma coisa meio sem noção, enfim, são tantas as coisas ditas fúteis. No entanto todas essas coisas podem fazer certas pessoas mais felizes, já que somos tão diferentes um dos outros e o que nos faz feliz podem ser coisas tão variadas. E como aquele papo de que as pessoas ficam correndo atrás do dinheiro e esquecem de ser feliz, mas e se essas pessoas só são felizes com dinheiro, se enche o cérebro delas de serotonina, quem vai julgá-las por isso.

E porque logo tudo é fútil? Porque no final das contas tudo vai dar em nada!
Sabe aquele tipo de pessoa que sonha em ficar na historia? Poise, eu acho bizarro, um dia nem vai mais haver historia! Mas e se isso os faz feliz? Então, meu argumento não valeu!
As pessoas se contradizem (eu acredito ser uma pessoa)

É pra mim é isso, respeitar as diferenças, ser feliz e procurar o significado das palavras no dicionário.

Só pra fechar ....

fútil
adj m+f fútil (fúteis ['futɐjʃ] pl) ['futil]
1 que tem pouca importância
uma preocupação fútil
2 que é frívolo, superficial
um indivíduo fútil

Sim eu peguei na net, não tenho o houaiss

Bjus =*

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Eu fico imaginando ... como alguém pode dizer que “ah eu sou bom de cama” ou “fulano(a) é bom de cama”, o certo seria “fulano(a) é bom de cama pra mim” ou “fulano(a) é bom de cama pra fulano(a)” ou ainda “eu sou bom de cama pra fulano(a)”.

Pra começar se tratando de sexo o “bom” já é ruim, porque sexo quando ruim é bom, e quando bom é ótimo! Se você perguntar pra alguém no final o que ela achou (da sua performance) e ela responder “boa” você já vai ficar com o pé atrás né? Eu ficaria!

Mas deixando o conceito de bom em relação a sexo de lado, como você pode dizer ser bom de cama com todas pessoas se cada pessoa tem locais, maneiras de ser tocada diferente, zonas erógenas mais e menos intensas. A pessoa tem que ser muito sutil e observadora pra descobrir na outra, perceber, sem que a pessoa precise necessariamente falar quando “ai não”, “bom”, “ótimo”, “perfeito” e “não para”. Isso sem falar quando a química (adoro) simplesmente não há.

Sem conclusões, acho que não dá pra dizer que uma pessoa é ruim ou boa de cama assim de cara, logo a opinião alheia nem sempre é confiável o negocio é fazer um test drive =p